Sinopse: Theodore (Joaquin Phoenix) é um escritor solitário, que acaba de comprar um novo sistema operacional para seu computador. Para a sua surpresa, ele acaba se apaixonando pela voz deste programa informático, dando início a uma relação amorosa entre ambos. Esta história de amor incomum explora a relação entre o homem contemporâneo e a tecnologia. (Retirado do Adoro Cinema)
Elenco: Joaquin Phoenix, Amy Adams, Scarlett Johansson, Olivia Wilde, Rooney Mara, Chris Pratt.
Direção: Spike Jonze
Gênero: Romance, Drama, Ficção Científica
Duração: 126 min.
Distribuidora: Sony Pictures
Classificação: 14 Anos
Ela se passa em um futuro não tão distante do nosso, e conta a história de Theodore (Joaquin Phoenix), um solitário escritor de cartas que está lidando com um difícil divórcio, e seu relacionamento com Samantha (Scarlett Johansson), um sistema operacional (OS) que ele adquire.
O filme trata de uma linda, fofa e diferente história de amor, a qual, algumas vezes, chega a ser estranha. Fiquei pensando como uma ideia tão simples e criativa pode ser transformado em um filme tão belo. Os personagens exalam simpatia, são muito carismáticos, e isso me fez ficar mais envolvida com a história. As atuações são muito boas, e queria dar um destaque para a querida Scarlett Johansson, que mesmo sem aparecer nenhuma vez no filme, conseguiu transmitir vários tipos sentimentos e emoções apenas com sua voz, o que só confirmou que ela não é apenas um rostinho bonito, mas que ela tem muito talento. Joaquin Phoenix conseguiu me cativar de uma maneira tão sutil, com toda aquela sensibilidade, tristeza e alegria que ele trouxe para o personagem. Amy Adams, Olivia Wilde e Rooney Mara também trabalharam maravilhosamente bem nas poucas, porém significativas, partes do filme em que apareceram.
A trilha sonora estava perfeita, totalmente conectada com cada acontecimento em cada cena. As cenas em que Samantha tocou as músicas no piano que ela fazia para Theodore foram de fundamental importância para o entendimento dos reais sentimentos dela por ele, e eu posso dizer que eu consegui sentir o que ela estava querendo transmitir.
Uma das coisas que percebi no filme foi a crítica em relação à como a tecnologia influencia na nossa vida, de maneira até exagerada, e que muitas vezes deixamos de nos envolver com pessoas reais para nos prendermos à um mundo imaterial. Quando Theodore andava pela rua, vimos muitas pessoas, inclusive o próprio Theodore, tão ligados à tecnologia que nem se importavam com quem estavam ao lado deles, não olhavam de lado, sempre para frente, como se ninguém mais existisse. Mas o filme também trás uma história de amor e drama, de onde podemos encontrar o amor nos lugares mais inusitados e que não importa o que pensem, temos que procurar nossa própria felicidade, mesmo que ela esteja no relacionamento com um computador.
Se você ainda não assistiu Ela, por favor, vá correndo procurar um lugar para baixá-lo e assisti-lo. Ah, e antes que eu me esqueça, super merecido o Oscar de Melhor Roteiro Original, vale muito a pena assistir.